postagem ao som do quase-silêncio, da ventoinha do computador.
_aos POETAS ofendidos com meus poeminhas_
(pequena pílula-supositórica, para numa sexta-feira, em madrugada de lua grávida, as duas: pílula e lua, sejam simbolicamente introduzidas, no mais adequado orifício, dos portadores da S.P.A - síndrome do pensamento agudo – (crítica aguda também) com o sincero desejo, que os nobres POETAS, ao verem a luz do sol, da seguinte manhã de sábado, possam parir como se um milagre fosse, os neurônios necessários para pelo menos, iniciarem-se no campo (onde joga-se pelado sem indumentárias) da compreensão diversa das cousas humanas. caso n´alguns, surta efeito contrário, (loucura e raiva-babante) que procurem um hospício, para egos inflados – aviso desde já, que não sei se existe. nos casos de maior gravidade, tipo: espasmos, desmaios e convulsões, façam contato diretamente com deus. acredito que sendo assim, só o todo poderoso, para resolver a parada.)
durmam tranqüilos POETAS de grandes jubas
iluminados pela luz de seus candelabros
não pleiteio vaga
nem efêmero assento
numa suposta
cadeira eterna
poeta não
sou
da poesia
tão-somente-sou
a-m-a-d-o-r
no mais
imortalidade
é terno
que não cayme
bem mesmo
prefiro desdourar - crede
acordar-acender
enquanto cochilo e balanço
minúsculas letras
sem néons na rede.
(pequena pílula-supositórica, para numa sexta-feira, em madrugada de lua grávida, as duas: pílula e lua, sejam simbolicamente introduzidas, no mais adequado orifício, dos portadores da S.P.A - síndrome do pensamento agudo – (crítica aguda também) com o sincero desejo, que os nobres POETAS, ao verem a luz do sol, da seguinte manhã de sábado, possam parir como se um milagre fosse, os neurônios necessários para pelo menos, iniciarem-se no campo (onde joga-se pelado sem indumentárias) da compreensão diversa das cousas humanas. caso n´alguns, surta efeito contrário, (loucura e raiva-babante) que procurem um hospício, para egos inflados – aviso desde já, que não sei se existe. nos casos de maior gravidade, tipo: espasmos, desmaios e convulsões, façam contato diretamente com deus. acredito que sendo assim, só o todo poderoso, para resolver a parada.)
durmam tranqüilos POETAS de grandes jubas
iluminados pela luz de seus candelabros
não pleiteio vaga
nem efêmero assento
numa suposta
cadeira eterna
poeta não
sou
da poesia
tão-somente-sou
a-m-a-d-o-r
no mais
imortalidade
é terno
que não cayme
bem mesmo
prefiro desdourar - crede
acordar-acender
enquanto cochilo e balanço
minúsculas letras
sem néons na rede.
para terminar fica um comentário, postado por cláudio carvalho no poeminha: “primitivo arremessador de palavras”. o autor das linhas abaixo, é o poeta lau siqueira. para conferir o trabalho dele clique aqui.
POESIA É PEDRA OU PÁSSARO - DEPENDE DO CHEIRO DO AR
Já estão demasiadamente gastas as atitudes ácidas dos paladinos(sauros) ditos (em seus grupitos) defensores da boa Poesia. Já não cola a defesa de um rigor "funcionário público qualificado" em contraponto a um esplendor bandeira, capaz de ir muito além da cloaca de uma erudição taliban. Poesia, não precisa de defensores! Muito menos de literatos capitães-do-mato. Poesia não precisa dos puns conceituais de fundamentalistas do verso livre ou métrico... Algumas almas penadas e alguns veículos (como o repugnante jornal Rascunho) extrapolam na estupidez, arrogância e vaidade. São cultuadores da própria patologia ética. Na verdade, a única coisa que preocupa os ¿valentes¿ defensores da nave vate, é a ascensão midiática de qualquer atitude libertária em contraponto a um lirismo-fardão, decadente e amargo.
POESIA É PESO OU VÔO - DEPENDE DO CHEIRO DO AR EM MOVIMENTO
Sou doido por poesia! E ando enojado dessas agressões cíclicas, gratuitas e estapafúrdias que vezenquando balançam o cenário e a cena. Ando cheio de ler teses que ligam o nada a lugar nenhum. (Só leio o primeiro parágrafo, pois já sei do que se trata.) O sangue corre poeticamente nas minhas veias e isso me basta. Não tenho a menor preocupação com quem, por ventura, escreva sonetos futuristas ou poemas de uma vanguarda tardia. Escrevo o que extrapola em mim, somente. E a sensação que tenho quando escrevo é a mesma de quando estou nas cadeiras do Banco de Sangue, fazendo a minha doação periódica. Tenho a mais plena convicção que o estigma do "poeta fingidor" não passa de um olhar trivial sobre a profundidade da primeira pessoa, em Pessoa.