AUTO-ELOGIO À MINHA ALMA-PALHAÇA
Não tenho penas.
Tenho pernas.
Por isso:
sei andar e não voar.
Mas sei que penas
de outra natureza,
também moram
dentro de mim.
São elas que fazem cócegas,
na barriga de minha alma.
Para que sempre aflore, em folhas,
no meu lado de flora, uns poemas.
Estes bichos sim...
São da fauna dos alados,
porque são filhos nascidos
do tesão de minhas penas
por minha alma-palhaça,
cheia de graça.
Amém.
Não tenho penas.
Tenho pernas.
Por isso:
sei andar e não voar.
Mas sei que penas
de outra natureza,
também moram
dentro de mim.
São elas que fazem cócegas,
na barriga de minha alma.
Para que sempre aflore, em folhas,
no meu lado de flora, uns poemas.
Estes bichos sim...
São da fauna dos alados,
porque são filhos nascidos
do tesão de minhas penas
por minha alma-palhaça,
cheia de graça.
Amém.
...
Para Maria Cláudia e Lela.