GÊNESE
Nem sapinho num brejão
Nem sapão num brejinho
De fato desde o parto
Prefiro é ser girino
Que sequer sabe o destino
Nem sapinho num brejão
Nem sapão num brejinho
De fato desde o parto
Prefiro é ser girino
Que sequer sabe o destino
...
Dedico esta postagem aos argentinos Sebastián Moreno e Laia Ferrari.
Além de carismáticos, eles são poetas, atores, dramaturgos e radialistas. Tenho deles uma visão romântica. Para mim, levam uma vida meio hippie, pois, estão sempre animados com o pé na estrada, mochilas nas costas e muitas ideias na cabeça. São nômades. Sempre juntos e prontos para a próxima viagem - outras terras, outros desafios, outros sonhos. Eles percorrem a América Latina divulgando a cultura hispânica com foco na poesia. Em 2009, ao lado do amigo e poeta mineiro Wilmar Silva, fizeram o programa Tropofonia, na rádio UFMG Educativa (104.5 FM). São autores do livro “Dos Gotas y um impermeable” e também estiveram em cartaz, aqui nas Gerais, com a peça "Ensaio sobre a Origem das Línguas". Enfim, agitam geral no mundo da arte.
No dia 10 de fevereiro de 2010, logo após o lançamento do projeto Pão e Poesia, no Palácio das Artes, quando eu saia do estacionamento de volta para minha casa, o Wilmar me parou e perguntou se eu não poderia deixar Sebastián e Laia na rodoviária de BH. Assim, tive como última e alegre missão do dia, dar ao casal uma carona. Sebastián, dispensou o motorista de taxi, que iria cobrar, além da corrida, mais R$ 2,00 por mochila. Deixamos Wilmar Silva, no passeio da avenida Afonso Pena, acenando para os amigos (de viagens poéticas) e dizendo “amo vocês”. Seguimos para a rodoviária num bate-papo agradável. Cantarolei para os amigos um trecho da música Nômade, do Skank, “A minha casa está onde está o meu coração / Ele muda, minha casa não / ... Meu endereço é o sítio estrelado de norte a sul / ... Onde estou, a minha casa está / ... Porque que eu sou apenas movimento / Sou do mundo, sou do vento / Nômade / Porque quando paro sou ninguém / Não declaro onde ou quem / Nômade” e arrematei "esta música tem tudo haver com vocês" – fiquei de enviá-la. Cumpro agora a promessa. Deixei-os com suas mochilas na rodoviária. Eles pagaram um ônibus com destino ao Mato Grosso. Em seguida, pegaram outro com destino final ao Uruguay, onde continuam entre outros movimentos apresentando o programa Tropofonia. Sempre juntos, Sebastián e Laia.
Abraço das montanhas,
Diovvani.
Diovvani.
4 Comments:
ahuahuaha
muito bom
adorei
Gostei! Demais!
Que bom que passei por aqui!
Beijo,
Maria Cláudia
Diovvani,ola.
você sabe por onde anda um menino chamado renato, que fazia poesias e usava um tênis de cada cor? Um que te encontrou em um sarau uma vez, se lembra? você tem noticias dele?
Diovvani,
muito obrigado pelas suas palavras (e pela carona!). Voce é um amigo e isso o levamos sempre junto com a gente.
até a proxima!
Kawsachum Pao e Poesia!
uma correçao.. depois de matto grosso a gente viajo para Bolivia.
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