poeminhas p/matar o tempo e distrair dor de dente.

segunda-feira, outubro 31, 2005

francis picabia

postada, ao som de froydiana, com marco antônio araújo.
_maya poética_
às vezes, a poesia
tem que quebrar:
o osso da perna
do dna, da rima.

abrir a garganta
da [fanta] e fazer
com que a gente [ria]
espantAlho gázgalhada.

enquanto velhos gatos
passeiam no livro retro-espelho
cibernéticos mansos ratos
roem a rótula queijo do joelho

[de gigantes solitários, adormecidos na casa vazia]

apenas roem, roem, moem
roem, moem, roem
roe,
ro,
r,
.
rrrr-rai-vo-sa-mentemrrrrrrrr.

"é bom começar um poema,
enquanto enche -se o tanque, num posto de gasolina.
depois... bater no arranque, não saber onde chegar, parar.
não saber se o combustivel vai dar.
quantos km's silábicos faltam,
para desLocalizar o fim."
para mírian e paulo + os irmãos: lucas e vinícius.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

muiiito, miiitto, mto bom cara!

segunda-feira, novembro 07, 2005 1:19:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

bom comeco

terça-feira, março 08, 2011 9:33:00 PM  

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