Postagem ao som da música Queremos Saber – com Cássia Eller – [OuçAquiÓ] - Presente que ganhei da amiga Valéria C - VALeu!!!
SOBRE A RAIVA
(Para um conhecido José e uma amiga do CÉU)
Raivas,
que levamos embutidas
misturadas nas águas de nossas vidas...
É como um rio Arrudas
de rejeitos-detritos, restos da cidade,
aís, mágoas e crianças às margens abandonadas.
Raivas,
alimentam feridas
e estercam em nós,
rasteiras-daninhas-ervas
de todos os males.
Raiva,
em minha bagagem
não cabe. Comigo,
não segue viagem...
Já fiz-rezei e refiz
as contas de tal terço.
Com ou sem alça -
raiva: é mala, que não dou conta
de carregar no meu lombo.
Se preciso for, eu bato na mesa.
Eu envermelho a cara e até grito,
mas descarrego-a, no ato e ali,
na bucha – a mando pro norte ou pro sul.
Destravo logo, não cimento-dentro sentimento ruim.
Do contrário, na primeira esquina machuco e tombo.
É assim, eu posso babar, mas sempre na raiva, ponho;
no mesmo instante - o fim.
Dona raiva? Se deita com outros, mas comigo?
De jeito nenhum!
Ela não será nunca companheira na minha; cama.
Eu durmo é sem comprimido.
Meu sono é prosaico e se inicia, encapsulado de amor.
Depois: sonho, converso, delíro, colho poesia
e amor “di-novo!!!”; claro, bisado:-) – pra ter bom dia
e seguir doando, sonoro “BOM-DIA!” até pras minhas
humildes e silenciosas-trabalhadoras, amigas formiguinhas.
Se por um lapso
raiva sinto, escapo:
desafouxo e solto,
com segurança
o meu cinto.
Deponho minhas armas,
peço perdão.
E com minha velha alma
Portadora de passe livre,
entre mundos
sem pagar passagem -
no tempo eu voo (em novo português)
atirando pro alto o chapéu
em homenagem
a um conhecido José
e uma amiga de praia,
numa estrada colonial para o céu.
(Neste último ponto,
minha memória não falha.)
Digo isso porque
eu tenho num OlhO
um leitor;
de código de almas.
Raiva, que conheço
é doença canina
e contagiosa.
Acho que não é sentimento
para se guardar
nem mesmo entre os piores;
que dirá, adentro
dos melhores amigos.
(Para um conhecido José e uma amiga do CÉU)
Raivas,
que levamos embutidas
misturadas nas águas de nossas vidas...
É como um rio Arrudas
de rejeitos-detritos, restos da cidade,
aís, mágoas e crianças às margens abandonadas.
Raivas,
alimentam feridas
e estercam em nós,
rasteiras-daninhas-ervas
de todos os males.
Raiva,
em minha bagagem
não cabe. Comigo,
não segue viagem...
Já fiz-rezei e refiz
as contas de tal terço.
Com ou sem alça -
raiva: é mala, que não dou conta
de carregar no meu lombo.
Se preciso for, eu bato na mesa.
Eu envermelho a cara e até grito,
mas descarrego-a, no ato e ali,
na bucha – a mando pro norte ou pro sul.
Destravo logo, não cimento-dentro sentimento ruim.
Do contrário, na primeira esquina machuco e tombo.
É assim, eu posso babar, mas sempre na raiva, ponho;
no mesmo instante - o fim.
Dona raiva? Se deita com outros, mas comigo?
De jeito nenhum!
Ela não será nunca companheira na minha; cama.
Eu durmo é sem comprimido.
Meu sono é prosaico e se inicia, encapsulado de amor.
Depois: sonho, converso, delíro, colho poesia
e amor “di-novo!!!”; claro, bisado:-) – pra ter bom dia
e seguir doando, sonoro “BOM-DIA!” até pras minhas
humildes e silenciosas-trabalhadoras, amigas formiguinhas.
Se por um lapso
raiva sinto, escapo:
desafouxo e solto,
com segurança
o meu cinto.
Deponho minhas armas,
peço perdão.
E com minha velha alma
Portadora de passe livre,
entre mundos
sem pagar passagem -
no tempo eu voo (em novo português)
atirando pro alto o chapéu
em homenagem
a um conhecido José
e uma amiga de praia,
numa estrada colonial para o céu.
(Neste último ponto,
minha memória não falha.)
Digo isso porque
eu tenho num OlhO
um leitor;
de código de almas.
Raiva, que conheço
é doença canina
e contagiosa.
Acho que não é sentimento
para se guardar
nem mesmo entre os piores;
que dirá, adentro
dos melhores amigos.
Do simples confessamento
de raiva – penso
que faz ervecer no meu próximo
mais rasteiras-daninhas e
aborta-poda, de vez a chance
do floresSER nele;
sentimentos, +nobres.
Raiva?
Não cometo essa loucura!
Só comento esse sentir, já deixando IR... a mais de cem
e concluo:
raiva, é condimento comum
cultivado entre os homens
na terra – eu sei...
Mas convenhamos,
não fica bem
entre certos
sabidos seres do CÉU
E do MAr.
...
+ UNS APITOS DE UNS TRENZINHOS BONS:
01) No dia 12, comemorei meu aniversário na companhia de muitos amigos. A visitação da galera se estendeu até no domingo. O poeta Lecy Pereisa Sousa, também marcou presença, nos brindando com belas interpretações de poemas diversos – foi dos melhores dias, que tive sob a sombra da Árvore dos Poemas. Quero aqui, agradecer a todos. Especialmente a Xica e a Ceiça, duas grandes crianças, que já passaram dos 70 e que, levaram até aqueles carros com uma “somzeira” danada, para me homenagear – valeu, suas sapecas!!! Presentes? Sim, ganhei muitos, mas sem dúvida, o melhor de tudo, foi e é, e será, sempre: sentir a presença de sinceros-amigos.
02) E até que enfim, um presentão pro Brasil – Renan, afastou-se do congresso. Eh... safadeza, fôlego, e pirraça o cara tem – reconheçamos. Milagre deve existir... Lembram quando o Roriz, choramingou lá no congresso e disse que rezaria pra N.Sra.Aparecida? Outro dia, também vi numa capa de jornal, o Renan tipo... com cara de bezerro desmamado, se fazendo de beato e contracenado com a imagem de uma santa. Pois é, no dia 12, dia de N.Sra.Aparecida o milagre enfim acontece – Renan fora da cena do senado – atitude, aliás, que ele, já deveria ter tomado - caso ele tivesse um só “pinguin”, de vergonha na cara. Aqui o link de um poema que fiz, realizando uma catarse para não adoecer – pô, pelo menos estamos na democracia, temos que vivê-la plenamente expressando livremente nossos pensamentos – é isso, vamos falar o que der na nossa telha, se não ela racha, né-não? Em alguns lugares (rádios, tv´s, revistas e jornais), de gente poderosa que se diz democrática a gente “nu-pó-fala...”, mas aqui? Vixe Maria!!! Nóis “fala” e escreve mesmo. E alguns desses veículos, que dizem aos quatro ventos, que são amantes, dessa jovem democracia brasileira - mas que na verdade, são comandados por “forças ocultas”, que querem manter o “status quo”, o pão e circo – que eles aguardem... só mais um “tiquin”... o caminho é sem volta... acho que apenas 23% dos brasileiros, possuem acesso à internet... quando isso dobrar e chegar ali, perto dos 50% (Uai! Não é que raspei uma boa idéia? – rsrs) Já pensaram? Quando começar a pipocar rádios, tv´s, jornais e revistas pra tudo que é canto nas terras virtuais? Hum... (Bem, como já acontece, né?) Esses gagás filhotes da ditadura, Esses velhos professores, que gozaram o Che Guevara (como ouvi, outro dia, numa rádio de grande audiência aqui das gerais) e um deles ainda disse em claro e bom som “temos é que defender o nosso”.
A eles eu digo: a revolução, meus camaradas, não se dará mais, pegando em armas (nesses tempos que correm, isso é coisa pra bandido pé-de-chinelo – que vocês gostam de explorar e ainda se gabam de praticar o um bom jornalismo – é assim, oferecem más notícias, para logo depois se retroalimentarem delas) fiquem tranqüilos, ela já está sendo tramada e na medida do possível ao mesmo tempo sendo executada no invisível e nessa órbita meus caros... o dinheiro e as “armas” em poder de vocês, não valem “nadica” de nada. Como já foi dito, numa canção “quem viver, verá” – o vira, virá e já vem, no galope das coisas invisíveis, como O Vento. Sementes estão sendo lançadas.
03) A convite do SENAC, dia 17 – quarta-feira próxima às 19:00Hs, estarei num bate-papo sobre poesia com os alunos do 2º grau do Instituto de Educação. Posso levar 20 convidados – caso algum leitor do “Poeminhas...” queira estar presente basta enviar-me e-mail no diovvani@yahoo.com.br
04) Desculpem-me, sobre algum erro acima – a postagem deve estar um pouco confusa (também, sou confuso mesmo - rsrs) – é que meu tempo aqui, está a conta-gotas – ou seja: sendo aproveitado ao máximo em meio a uma porção de projetos. O poeminha acima, foi iNsPiRaDo, num programa de rádio que gosto muito de ouvir (foi no sábado, último) - um ouvinte enviou um e-mail e de tanta raiva (sei lá...) que nutria pelo apresentador disse "gostaria que um cometa caísse na sua cabeça" e o apresentador respondeu na bucha "e eu gostaria, que um cometa não caísse na sua cabeça, pra você continuar nos ouvindo). Dedido o poema para esse anônimo ouvinte, que nem sei quem é.
6 Comments:
não é à toa mesmo que dizem que a sabedoria está na velhice (rss....) aí, meu velho: feliz aniversário, atrasado. e nada de mascar a goma arábica da raiva. só mesmo o tutti-frutti da ternura. cum deus.
Dio, parabéns! Te beijo com o maior carinho do mundo, viu?
Qto à raiva... não vale mesmo à pena! nunca!
Agora, nossa comunicação: não respondeu aos meus e-mails pq? não os recebeu? mandei pros dois endereços, tá?
Beijoca
Por aqui também não há espaço para raiva, a poesia é tanta que transborda, entra pela porta, ora inteira, ora torta, e entra e fica e habita e a mim cabem-me versos de amar, de amar, de amargo, mas de raiva...apago todos, amasso logo, jogo no lixo.Ufa!Que alívio, respiro fundo, volto às auroras...
Abraços, poeta.
Amigo Dio,
Parabens! Mas já te enviei e com todo o carinho que de ti guardo, e acumulou-se nos anos, e poucos momento que podemos prosear, será sempre para mim um aprendizado, abre-se a mente e reverte-se me palavras que as vezes me custam a sair, e que ficam ruminando até que forma tomasse. Mas, desse muito NÃO conVIVER, fico a viajar navios em mares que sei existir em infinitos pensamentos bons que se encontram por ai, (pelo mundo!!!!!!) e quanto a Raiva? que bichinha é esta mesmo? talves que invertida podemos aviaR por ai em ventos de candura.........rsrsr
Beijos saudosos sempre....
Kátia Silva
Raiva foi feita pra ser jogada no vento, pra furacão distante tratar de espalhar e esconder lá... bem longe. Coração é terra de amor e onde há amor, há vida!!
Bjos meus.
Parabéns... pelo aniversário, pelas conquistas, pela vida!
Bjãuns meus.
"Condimento comum cultivado entre os homens na terra"
E eu, embora com ascendente em peixes pra me amenizar, sou de touro. Affffffff.
Adorei aqui!
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