postagem aos acordes da música "o divã" com roberto carlos
_minha poesia é só uma "bengálica" metralhadora matadora de tempo_
há dias inválidos
em que procuro
por uma velha e torta bengala
atrás da porta
no quartzo do tempo que mingua
meus passos entre pedras
.
porque havia sempre uma
perto da mão enrugada e lisa
de minha bisa joaninha
que parava de tecer seu tapete de retalhos
para risonha presentear minha doce urgência infantil
com uma moeda de vinte centavos
.
eu pirralho descalço corria
temperando alegria na quentura açucarada
dos "pés-de-moleque"
do calçamento
da rua euclides andrade
no bairro santo andré
.
rumino o passado menino
enquanto ouço o rei no divã
cato melosas iscas de 1973 e saboreio bala delícia
pulam lembranças encapsuladas
em fagulhas de mini-relâmpagos extraídos do atrito
do cascalho que minha inocência colocava nos trilhos do trem
.
expulso agora o sol do quintal
chamo estrelas na varanda
e num único
mas lento golpe
"anzolo"
puxando do japão a noite
há dias inválidos
em que procuro
por uma velha e torta bengala
atrás da porta
no quartzo do tempo que mingua
meus passos entre pedras
.
porque havia sempre uma
perto da mão enrugada e lisa
de minha bisa joaninha
que parava de tecer seu tapete de retalhos
para risonha presentear minha doce urgência infantil
com uma moeda de vinte centavos
.
eu pirralho descalço corria
temperando alegria na quentura açucarada
dos "pés-de-moleque"
do calçamento
da rua euclides andrade
no bairro santo andré
.
rumino o passado menino
enquanto ouço o rei no divã
cato melosas iscas de 1973 e saboreio bala delícia
pulam lembranças encapsuladas
em fagulhas de mini-relâmpagos extraídos do atrito
do cascalho que minha inocência colocava nos trilhos do trem
.
expulso agora o sol do quintal
chamo estrelas na varanda
e num único
mas lento golpe
"anzolo"
puxando do japão a noite
.
para cerzir
poesia
na barra de seu manto
enquanto
me cubro
e o sono não vem
para cerzir
poesia
na barra de seu manto
enquanto
me cubro
e o sono não vem
.
durmo-sonho-constato
que neste instante sou apenas
um filósofo-caipira-carpidor-de-páginas-dias
da folhinha de mariana
pendurada na parede de adobe
desta casinha de sapé
durmo-sonho-constato
que neste instante sou apenas
um filósofo-caipira-carpidor-de-páginas-dias
da folhinha de mariana
pendurada na parede de adobe
desta casinha de sapé
para todos os meus tios, tias e primos do bairro santo andre (assim não me esqueço de ninguém). abraço também ao primo amauri que se mudou para brasilia há bastante tempo. por fim, lembranças a tia nana.
5 Comments:
Por enquanto, Diovanni, venho apenas lhe agradecer a visita ao Luzes e dizer que ela será sempre bem-vinda. Depois lerei com mais calma a sua página, pois estou com pressa para um compromisso. Um abraço.
Diovvani, ando sumida sim. Ando correndo pra ver se ganho do tempo, e confesso: tô exausta. Mas sua poesia me anima e acalm'alma. Beijomeu.
Mais um poema genial.
Você é originalíssimo na sua poesia. Eu nunca li nada parecido.
Abraço e bom fim-de-semana.
ah, esses versos tão teus, tão meus... ah, essa mineirice que tanto me acompanha, me faz sombra e me comove. grande abraço, velho.
rrriiii , sim é preciso sorrir, p. espantar, o cançasso e, as preo. da vida, mas quem tem uma margarida,bons amigos, um cachorro perdig. um fusca e torse p. cruzeiro, simisst. é ser feliz.
diovvan.vc, esta no hal dos poucos e bons companheiros. ummm brasssssuuuuu.
asss. robsss
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