poeminhas p/matar o tempo e distrair dor de dente.

terça-feira, junho 13, 2006


(Pintura de Eschiele Paar)
postagem ao som da música "pássaro" com sá e guarabira.
_"visgado"_
meu pensamento antes
águia-hélice-helicóptera-solta
desprezava o peso do corpo-aço-ferrugem
por isso sabia intuir giros de cata-vento
nos longes-inoxidáveis
.
meu pensamento antes
capturava fantásticas
possibilidades refletidas
fora dos espelhos-círculos
das montanhas minerais


.
sumia ...de mim no perder-de-vista-sem-fim-míupia-léguas-daqui
.
mas agora
pés nus no
poleiro-visgo-poesia
só quer fazer-obrar
precisão
nela

8 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Continue atravessando os dias com a poesia livre, colhida da terra, cheirando a húmus, sem sacudir o pó. Continue encadeando palavras, triplicando sentidos, duplicando o sentiNdo... Quero sempre continuar por aqui, vendo suas palavras fazerem sombras nos daqui debaixo, enquanto ela ergue as asas e voa, voa, voa livre sem direção.

Beijos,
abraço forte,
Janis

P.S: Continue a poesia liberta... Nada precisa de precisão em um mundo em que tudo se desloca demais.

terça-feira, junho 13, 2006 6:35:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

menino, como vc escreve com liberdade, como vc não tem medo de nada, nem da palavra ... gosto demais dessa sua liberdade poética. bj grande.

terça-feira, junho 13, 2006 7:12:00 AM  
Blogger alice said...

posso subscrever a janaína?

é que comentar seu post é difícil

e as palavras dela ajudam muito

como vai você, diovvani?

um grande beijinho,

alice

terça-feira, junho 13, 2006 9:30:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

girou, rodopiou. deliciosamente. e pimba: veio terminar em precisa precisão nela. é um troço bão esse negócio de passar aqui pra te ler, meu velho. cum deus.

terça-feira, junho 13, 2006 10:32:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Você não me enche o saco, você não me incomoda, você é sempre bem vindo nos meus espaços. Gosto de vir aqui e mesmo podendo levar bronca de te encher o saco, eu continuo dizendo que o que você escreve tem cheiro de terra e carne nua... É livre, menino! Livre e delicioso de ler!

Beijos,

Janis

P.S: Vou assanhar teus cabelos! :D

terça-feira, junho 13, 2006 11:21:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

voa eloqüente. Pilota essa mente que alcance o espaço poente onde pés nus e mãos afinadas pousem no vento com a ajuda do instrumento em anotações em bemóis e acentos nas mais sublimes...

quarta-feira, junho 14, 2006 7:23:00 AM  
Blogger Na Mira da Rima said...

"mas agora
pés nus no
poleiro-visgo-poesia
só quer fazer-obrar
precisão
nela"

os pés nús, nulos de barreiras que impeçam o contato. A poesia recobra seus sentidos ao ar livre. Continue obrando amigo - estás no caminho!

Poetabraços
da nova amiga
Clauky

quinta-feira, junho 15, 2006 2:34:00 PM  
Blogger Nilson Barcelli said...

Você faz das palavras o que quer.
Invejo a sua capacidade libertadora do verbo poético.
O resultado é este: mais um poema dos seus, inconfundível e bem escrito.
Abraço e bom fim-de-semana.

sexta-feira, junho 16, 2006 5:08:00 AM  

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