postagem ao som de várias músicas de cat stevens.
(gravura de campagne miniat)
_mais miudezas_
I
colhi do capim
a navalha
I
colhi do capim
a navalha
fiz a barba
deixei só o verde
para criação
II
quando meu olhar
peneira-côa
ciscos da poeira
destilo-cloro
solitária lágrima
crocodílica.
III
queria desamarrar
a dor real no fim
da imaginária linha do equador
IV
deixei só o verde
para criação
II
quando meu olhar
peneira-côa
ciscos da poeira
destilo-cloro
solitária lágrima
crocodílica.
III
queria desamarrar
a dor real no fim
da imaginária linha do equador
IV
hoje feito cego cheiro no vento a melhor direção a seguir
...
para tatiana. silenciosa leitora, que mata o tempo, lendo poeminhas por aqui. também para kátia silva, tuane maira e marcos pardim que fez (click aqui para conferir) um belo post, contando, como foi seu primeiro contato com a música de cat stevens. fiquei sabendo que cat stevens, lançará novo trabalho depois de muito tempo afastado da música pop. para mim, é uma grata surpresa.
34 Comments:
Amigo Dio,
Creio que apredemos a colher,no vão, o melhor da essencia, se um(não)retirar o pior que possa parecer, mas em cegas palavras, digamos que a direção seguida pelo instindo, afina e aguça o SER. Obrigada pela dedicatória, me sinto lisongeada, com tamanha homeagem, e presente, o melhor que já recebi.
Oi Diovvani,
Também gosto muito de dar umas passeadelas por aqui... Não, isso não é matar o tempo. É viver, aproveitá-lo da melhor maneira. Bjs.
Oi Diovani,
Muito obrigada pela dedicatoria do seu poeminha...
As minhas passadas por aqui não são só apenas para matar o tempo, mas também para me distrair pois quando não estou bem, eu leio um dos seus poeminhas...
Novamente muito obrigada.
Tatiana
, as miudezas. que outrora cisquei por aqui...temos agora mais. miudezas que garantem grandes sensações ao leitor...
|abraços meus|
Amigo das montanhas,
o figado com jiló, dispenso, mas pé de amora já tenho plantado,
aqui pras minhas bandas tem tucano não, mas sabiá dá aos montes.
Também não sou santa, vez ,por outra mordo a canela de alguém.
Adorei sua casinha de sapé, senti cheirinho de barro e tudo...
Tocar violino não é fácil mesmo, mas sua melodia toca minha alma, um dia aprendo!
Amor sem posse...admirável,mas ainda estou muito emaranhada nessa nossa cultura egoísta, estou em busca de aprender a amar de verdade...
Ainda cutuco mistério, os meus e os do mundo, simplesmente aceitá-los é de grande sabedoria,mas vez por outra mergulho fundo, porém sempre subo pra tomar um arzinho...
Enfim, adorei conhecé-lo um bocadinho, e perceber nossos "em comuns"
beijos praianos :)
eu cheiro o vento. e minha alma antecipa tempestades...
Sou a namoradinha do vento...Quando ele me pega pela mão eu danço.
Beijos, querido.
Adoro tudo aqui.
Dio,
Eis que desperta outra leitora que sai no anonimato, hoje ela já se toma assento e curte as letras, amanhã, ela quem sabe, curte o assento e toma as letras.... Obrigada..... Tô com saudades de montão!!!!!!!!Da conversa que não se acaba....
Kátia silva
é a navalha na velha dor de existir.
belo mix poético.
[]´s
Cheiro de vento
Seguir o vento,
Singrar o vento
Sangrando o tempo.
**Estrelas**
bela gravura, belíssimo poema (com uma primeira estrofe do caralho... ôps, perdão aí) e uma terna dedicatória. valeu, meu velho. fica cum deus.
, diovvani já enviei o email.
obrigado!
|abraços meus|
Eu também queria tirar os nós da linha do equador e procurar no fim do pote, o espectro do arco-íris.
Convalescendo nas tuas letras, tão leves, tão boas. Adelante!
Cecilia
Gostei do desamarrar a dor na linha do equador, rs*...
Beijos, querido e valeu a visita ao Fina Flor,
MM
Ps: linkei você por lá ;o)
Olá, retribuindo a visita...
Adoro Cat Stevens também...
Gostei daqui, voltarei mais vezes.
Bjs
Gostosinho seu blog!!
Beijos.
Oi Diovvani,
Passei aqui pra dizer que te linkei, viu?!...Bjs.
Não poderia ter versos melhores ao som do Stevens! tudo de maravilha.
lindíssimo poema. também "queria desamarrar a dor real no fim da imaginária linha do equador". beijos.
querido diovanni,
apesar das inúmeras interrupções que tem havido de minha parte, quero que saiba que sempre passo por aqui e que gosto muito de ler seu blog. sinto por isso que nosso afecto é recíproco, o que muito me lisongia. vou ausentar-me até outubro e não quis deixar de lhe vir dar um grande beijinho.
tudo de bom e até breve,
alice
Olá, Diovvani... desculpas, mas achei de mudar a foto depois que postei, e, por um desses erros do blogger, tive excluir tudo e repostar. Dai, perdi 2 comments, incluindo o seu. Nada contra vc, entao, muito pelo contário.
Abração!
Belas miudezas. Belas!
Bom fim de semana, moço!!! Que a primavera traga novo brilho e bons ventos ;o)
beijos
MM
Passando e lendo... Boa escolha, esta, entre a barba e o verde. Abraço!
Diovvani, meu camarada, encontro além desse poeminha maravilhoso, que vai muito além de matar a dor de dente e passar o tempo, duas novidades esse músico, Cat Stevens, que desconhecia e irei procurar algo sobre ele e essa gravura que muito me interessou - gosto muito desse tipo de ilustração! Olha, o poeminha "vinha de tão longe o verde que amadureceu" me chamou muito a atenção!
Ei, amigomeninopoetadasmontanhasgerais, cheirar no vento a melhor direção a seguir... Putz! Isto me parece coisa que alma gosta de fazer! Bom demais!
Abraço e bom domingo!
Grande Diovvani, se todas as "intromissões" fossem como as suas seria uma maravilha! Não imagina como fico satisfeito em saber que existem poetas assim como você, que vasculham o passado de nossa Literatura e recebem com amor o nosso legado poético. O Paulo Bomfim é hoje o decano da Academia Paulista de Letras e foi também um dia considerado o "príncipe dos poetas". Na verdade, o que fez a nossa querida Rayanne mencionar este escritor lá no primícias poéticas, foi o fato de que o Paulo prefaciou o derradeiro livro de meu pai, o poema anônimo na manhã de ontem, o qual mandei por correio nestes dias pra ela.
Uma curiosidade: existem aqui na Lapa paulistana, pertinho aqui de casa, algumas ruas com os nomes dos livros do Paulo Bomfim, a saber: Tempo Reverso, o próprio Ramos de Rumos e outros. Boa homenagem prestada, não?
E já que as suas "intromissões" renderam-me um poema de muito bom gosto, como retribuição, "data venia", trancreverei aqui pra você um poema de um escritor chamado Ludwig Uhland. Eis o poema:
Primavera
Despertam docemente as brisas.
sopram, serenas, noite e dia,
por toda a parte a sussurrar.
Aroma tenro, nova melodia.
Agora, pobre coração, reanima-te:
Agora tudo, tudo mudará.
Faz-me o mundo mais belo cada dia.
Se o momento presente é tão feliz
o amanhã que surpresas não trará!
Floresce ao longe o vale mais sombrio.
Agora, pobre coração, esquece a mágoa.
Agora tudo, tudo mudará.
É isso aí, Diovvani, que a primavera faça florir poemas perfumados de suas mãos, e que estes poemas exalem amor e esperança ao coração do homens!
Té mais ler!
Rapaz, adorei o tom das cores do seu texto! Tens uma estética muito interessante e agradável!!!
Vou voltar... abração!
Jardineiro
no meio do caos mas, feliz e cantarolante...
sou da espécie "Arianemoeba félix" , só fico triste quando me partem ao meio, depois me recupero... ;-)
bjs
Amei a sua visita, e resolvi retribuir... vou me tornar assídua, posso?
Beijos da beira da praia...
PS.: Pra distrair dor de dente? rs
A junção da estética e da poética, alinhavadas com a inventividade e a mineirice só poderia resultar em miudezas que se espalham acima e abaixo da linha do equador!!!
Fui amando um por um, mas o IV me pegou em cheio. É assim que estou: buscando direções e me perdendo em todas!!! Quem sabe cheirando o vento eu me encontro, né? rs
Beijoconas
Seu bonito.
Vai lá no meu canto só pra aumentar meus sol-risos....
Adoro!
olá amigo, só apareci para dizer q. inspiração as veses, ela aparece do nada, n. que sejamos Cobra Norato, ou Cecilia Meireles, mas apenas nos mesmos, as veses me dá vontade de chorar, e reconhecer q. somos simples mortais e que quando a sensibilidade brota dos nossos corações, n. dá para ignorar, ela exala pelos poros, como uma adrenalina incontida, então choro, como a chuva, que corre parece que com o propósito, desconhecido mas apressada, ai sinto pressa de justificar, o porque da vida, principalmente pela vida que tenho, é uma dor no peito, (vc. já viu sentir dor de alegria e de paixão), paixão sim duas, q. são interligadas pelo cordão umbilical da vida, amor é pouco, deve ter alguma outra palavra para justificar, n. sei, mas sertamente saberei um dia. Dio desculpe alugar o seu pedasso, mas como ja disse quando ela vem é pressiso deixar que ela saia e cumpra o seu papel de nos fasermos um ser melhor. A quele abrasso.
Oi Bonito.
E vc me faz voltar aqui com essa sua poesia que pulsa sob forma de comentário...E aí me deixa mais morena, menos doce, mais vulnerável, mais poderosa, menos volúvel...Sintetizou o meu blog assim, com a destreza de qualquer gênio.
Eu bem queria te dar esse abraço montanhoso pessoalmente.
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