Postagem ao som da música Voar Com Gaiola e Tudo – Leci Estrada.
(Arte de Sigmar Polke)
AMOSTRA GRÁTIS
Levantou cedinho (5:40hs), pé-ante-pé; para não acordar, quem ao lado parecia sonhar. Beijou-a de leve. Abriu e fechou a porta do quarto, sem tocar, o corpo do silêncio. Naquela hora nem os cachorros tinham acordado. Calçou os chinelos de “amassar barro”, e, na companhia de alguns livros, foi para o seu refúgio preferido: entre árvores e bichos, no fundo do quintal. Ele mesmo, queria fazer um café bem forte, no fogão de lenha e entregar-se, à leitura de alguns livros.
(...)
Pensou ouvir uma voz distante:
- Amor, vem almoçar – ta pronto...
Parecia um disco de vinil arranhado, que, sempre volta ao mesmo ponto:
- Amor, vem almoçar – ta pronto... Amor, vem almoçar – ta pronto...
A voz insistia, chamando mais forte, dos confins da realidade:
- MÔÔÔ, o almoço ta proooonto.... MÔÔÔ...
(Primeiro ela chama – AMOR.
Se não ouvir resposta, é que vem o - MÔÔÔ... Esticaaado.
É que o MÔÔÔ, bem esticado, faz eco para ouvir longe.
É que o MÔÔÔ, esticaaado, é uma pedra-sonora; no estilingue da voz, que, atinge em cheio, os ouvidos de quem passarinha, no céu de outro mundo.)
Enfim, ele saiu do transe, calibrou os sentidos e no susto, respondeu rimando no eco:
_ Já VÔÔÔ... Eu já VÔÔÔ...
Olhou o relógio de soslaio (13:55hs) e desceu, resmungando para si mesmo:
- Uai, uai, já!? A bóia ta pronta? Então, “vamo boiá”.
Foi caminhando, numa das mãos, o livro: “POEMA ANÔNIMO NA MANHÃ DE ONTEM” e seguiu, desfiando suas filosofias baratas em voz baixa:
- Eh, quando de fato nos entregamos aos livros, nem nos damos conta do tempo.
Isso deve ser um lampejo, uma amostra grátis, do que a gente chama de eternidade. Ou quem sabe, é o caminhar, mesmo, sem gravidade, no mundo da lua, de papel.
...
Aproveito para agradecer aos amigos que, enviaram-me os seguintes livros:
Claudia Camara – 19 Atos e Quinzes Dias, Sete Anos e Alguns Minutos.
Levantou cedinho (5:40hs), pé-ante-pé; para não acordar, quem ao lado parecia sonhar. Beijou-a de leve. Abriu e fechou a porta do quarto, sem tocar, o corpo do silêncio. Naquela hora nem os cachorros tinham acordado. Calçou os chinelos de “amassar barro”, e, na companhia de alguns livros, foi para o seu refúgio preferido: entre árvores e bichos, no fundo do quintal. Ele mesmo, queria fazer um café bem forte, no fogão de lenha e entregar-se, à leitura de alguns livros.
(...)
Pensou ouvir uma voz distante:
- Amor, vem almoçar – ta pronto...
Parecia um disco de vinil arranhado, que, sempre volta ao mesmo ponto:
- Amor, vem almoçar – ta pronto... Amor, vem almoçar – ta pronto...
A voz insistia, chamando mais forte, dos confins da realidade:
- MÔÔÔ, o almoço ta proooonto.... MÔÔÔ...
(Primeiro ela chama – AMOR.
Se não ouvir resposta, é que vem o - MÔÔÔ... Esticaaado.
É que o MÔÔÔ, bem esticado, faz eco para ouvir longe.
É que o MÔÔÔ, esticaaado, é uma pedra-sonora; no estilingue da voz, que, atinge em cheio, os ouvidos de quem passarinha, no céu de outro mundo.)
Enfim, ele saiu do transe, calibrou os sentidos e no susto, respondeu rimando no eco:
_ Já VÔÔÔ... Eu já VÔÔÔ...
Olhou o relógio de soslaio (13:55hs) e desceu, resmungando para si mesmo:
- Uai, uai, já!? A bóia ta pronta? Então, “vamo boiá”.
Foi caminhando, numa das mãos, o livro: “POEMA ANÔNIMO NA MANHÃ DE ONTEM” e seguiu, desfiando suas filosofias baratas em voz baixa:
- Eh, quando de fato nos entregamos aos livros, nem nos damos conta do tempo.
Isso deve ser um lampejo, uma amostra grátis, do que a gente chama de eternidade. Ou quem sabe, é o caminhar, mesmo, sem gravidade, no mundo da lua, de papel.
...
Aproveito para agradecer aos amigos que, enviaram-me os seguintes livros:
Claudia Camara – 19 Atos e Quinzes Dias, Sete Anos e Alguns Minutos.
Paulo Urban – Santos Dumont.
Euza Procópio Noronha – Corpo e Alma em Verso e Prosa. (*)
Octavio Roggiero – Poema Anônimo Na Manhã de Ontem.
Wilson Guanais – Súbito, Grande Encontro e IX Prêmio de Escriba de Poesias – Piracicaba 2006.
Edilson Pantoja – Albergue Noturno. (*)
Leandro Jardim – Poesia Presente em Gotas e Poesia Presente em Pétalas. (*)
Marcos Pardim – Que a Lua Habite o Papel.
(*) Livros que adquiri dos respectivos autores.
Os outros? Foram pura generosidade dos amigos - Amostra grátis.
Euza Procópio Noronha – Corpo e Alma em Verso e Prosa. (*)
Octavio Roggiero – Poema Anônimo Na Manhã de Ontem.
Wilson Guanais – Súbito, Grande Encontro e IX Prêmio de Escriba de Poesias – Piracicaba 2006.
Edilson Pantoja – Albergue Noturno. (*)
Leandro Jardim – Poesia Presente em Gotas e Poesia Presente em Pétalas. (*)
Marcos Pardim – Que a Lua Habite o Papel.
(*) Livros que adquiri dos respectivos autores.
Os outros? Foram pura generosidade dos amigos - Amostra grátis.
E.T.: meu e-mail do yahoo, não está funcionando há quase um mês.
Atualizem por favor: diovvani@gmail.com
40 Comments:
É uma espécie de "epifania"( sem se relacionar com a idéia religiosa..) um dado momento que passa pela gente, não é? Num átimo, vem uma absurda e absoluta plenitude...por causa de alguma circunstância...Um livro na mão, umas letras no papel, numa manhã à toa...E eis a "eternidade"!
Abração, moço das montanhas.
Dora
Oi Dio,
Sei bem do que cê tá falando...tive o prazer de me deliciar com o "Poema Anônimo na Manhã de Ontem" e com as Gotas e Pétalas do Jardim...deve ser sim, só pode ser vislumbre de eternidade...
Bjs...
E tua prosa tão parecida com um texto meu que tá assando ainda,guardado no forno...Sincronicidade pura, cê vai ver depois...Mas longe de ser tão bom.
Olha, vou mandar meu poema musicado pro teu e-mail novo, deve ser por isso que nem um comentariozinho sequer seu, logo tu, sempre tão UM PRESENTE em toda a acepção da palavra.
Precioso é você!
Sol-teu-espelho.
Todos os meus beijos.
Adooooooooooooooro vc.
Já mandei....recebeu, não?
Exceleeeente texto!!! O Livro é bom mesmo, também o teeeenho
abraaaaços
jardineeeiros
heheheeeee
:P
diovvani, vamos por parte, feito jack: 1) salve vanusa, personagem oculta deste teu lindo texto, mas de fundamental importância. da hora incerta em que levantou até quase 2 hs da tarde respeitou o seu isolamento. jeito lindo de amar. 2) livro é mesmo um bicho perigosos por demais... quando "garra em nóis", meu velho, eita porra difícil de "nóis quere" largar. 3) sua biblioteca tá recheada, hein... e quanto amigo internauta autor de livros... é dilson que a gente gosta, diria mestre xico sá (rsss..) cum deus.
li uma doce prosa-poética, visualizei um afresco. Dio, meu velho. Que pintura!
grande abraço.
Também acho que os livros nos roubam [e ainda bem que é assim!] a gravidade :O)
beijos, querido
MM
www.finaflormonicamontone.blogspot.com
Oi Poeta.
Caro Diovvani, você já me enviou as seguintes músicas: 01 - ANO ZERO; 02 – MINHA JANIS; 03 – A CAIXINHA DE PANDORA DA MULHER ARANHA; 04 – O LAMENTO DAS COISAS; 05 – COMPANHEIRO DE VIAGEM; 06 – ANDARILHO DAS ESTRELAS, das quais eu já “peguei as cifras.
Faltam: 07 – VÍRUS ; 08 – ACORDE DO SILÊNCIO; 09 – TE ENCONTREI PELO MUNDO; 10 – OLHOS NEGROS, das quais, também já tenho as cifras.
Faltam, ainda: 11 – INTRODUÇÃO CACHORRO BRAVO; 12 – CUIDADO!!! CACHORRO BRAVO e 13 – MANDALA SONORA, cujas cifras não estão disponíveis.
Sua música é realmente muito boa, e vou ficar feliz por ter suas músicas selecionadas entre as minhas preferidas.
Você é DEZ.
E deixo doces pra você e para essa turma boa que faz o Mandala Sonora.
Vida longa, poeta.
Vicente
Oi, Poeta.
Eu queria falar alguma coisa e acabei ficando sem assunto depois que li todos os comentários.
Mas eu queria que você considerasse o comentário da Dora como um pouco do que eu ia dizer, principalmente em: "Um livro na mão, umas letras no papel, numa manhã à toa...E eis a "eternidade"!
Abração, moço das montanhas."
Obrigado, Dora.
Obrigado, Diovvani.
Doces procês.
Vicente
Diovanni, você tem uma delicadeza neste seu texto!
Não se sabe onde está o dia, onde começa o sonho...
Dá um vontade de ficar lendo, lendo, lendo, como o Môoooo, que se esqueceu da manhã, do dia, do mundo.
Coisa mais linda!
beijo
Que bonito isso!
Quando a gente se entrega à leitura nem vê o tempo passar... :)
Beijão.
, meu caro prosa em as bandas de cá. bom ler em outros ângulos. e ainda um texto cinematográfico...
|abraços meus|
Diovvani, desculpe a demora. Tive novos problemas com o pc. Bela metáfora da voz e da eternidade, amigo! Texto gostoso de se ler. Quanto ao Sagaz, prometo para a próxima semana. Por enquanto, vou deixar lá O Mambembe.
Abraço!
E eis então a relatividade do tempo... a relatividade de todas dimensões diante do divagar nosso de cada dia. Eu gosto um tanto, Diovvani, desta sua poesia em poucas ou tantas palavras. Ah, isto é prosa? Uma prosa cheia de poesia. Sabe poesia viva? Pois é, é a sua poesia. :)
Abraço n'ocê, amigo.
MÔÔÔ / VÔÔÔ vêm mesmo do estilingue da voz e traduzem o amor que um sente pelo outro. Como há livros no meio, a viagem é ainda maior. Entre a bóia e a leitura, um Diovanni poeta em transe. Belo, irmão, belo. Riodaqui é aguadouro e deixa abraço na pedra que você tem aqui na margem. Paulo Vigu
Eita mineirim que quem te conhece vira logo fã, né?
Eu voltei pra te dizer que tbm inda te mando um livro meu, nem que seja feito a mão...em troca, me dá aquela receita famosa do pão de queijo???rsrsrsrs...
beijos.
Oi, Poeta.
Voltei pra dizer que, às vezes, é preciso sim, "Voar com gaiola e tudo", que é o recado que nos passa a Leci Estrada.
Doces pra essas montanhas de ferro aí.
Vicente
Oi, Poeta.
Tenho outros e-mail alternativos, você pode enviar para vicenterffsa@yahoo.com.br.
Interessante que no mesmo dia em que postei o comentário aqui, enviei, também um e-mail para o seu gmail, porém o danado voltou, também.
Bem, de qualquer maneira, vou entrar no meu e-mail (nos dois) e mandar uma mensagem para que você possa enviar de volta, ok?
Doces abraços.
Vicente.
Eita, cunversa boa de danar, essa. Fez lembrar uns tempos que acho que nem vivi, mas deveria. Abraços,
Este post, no seu todo, é de uma imaginação e inteligência a toda a prova.
Primeiro, a referência à música. Não a conheço, mas o título acenta que nem uma luva no resto do post.
Depois, a "amostra grátis", criando uma atmosfera de leitor inveterado e valorizando os livros que recebeu.A sua prosa, diga-se, é mais um excelente naco poético.
Por fim, os seus agradecimentos, onde diz "Aproveito para agradecer aos amigos...", quando, o que se sente é o contrário, isto é, que você agradece aos amigos e aproveita para nos presentear com delicioso texto que escreveu.
Brilhante, resumindo.
Um abraço.
Delicadezas de uma percepção, o tempo que nos é imperceptível quando fazemos o que gostamos... Beijos!
É verdade, Diovvani, ando mesmo correndo. Mas aqui e ali, tendo que repor as energias, busco as letras, minhas e dos bons poetas como você. Abraço!
Uai!
Isso tem sabor de quero mais.
Voltarei!
Passando para te convidar a ir no Blog de 7! ;)
Beijão, querido!
Dio, Dio!
E eu fui lendo vc aqui, o sotaque macio foi chegando, o poema anônimo na manhã de ontem foi novamente folheado na memória...
E a saudade vou crescendo, carinho acumulando.
E tão real a tua palavra, que eu andei pelos cômodos, vi Vanusa levantar e começar o dia, preparar o almoço cantarolando aquela canção.
Vi você afundado nuns versos tão bonitos que parecia num mundo de colorido distante.
Vi a harmonia passeando pelo ninho das pedras, soberana, altiva, olhos de infinito e horizonte azul.
Tudo pareceu um filme daquele que a gente sonha.
E eu sou fã do ator principal.
Amo, muito.
Um dia o abraço cola,
fica na alma e não sai mais.
***Estrelasempre***
Recebi comentário seu ontem não, meu dengo. Oxe. Que será esse blogger doido?
**Estrelas**
PARA NILSON BARCELLI.
Amigo Nilson, abaixo a letra da belíssima canção que, você não conhece e acredito que, também maioria dos brasileiros. Apesar dela ter sido bastante executada, aqui, em Minas Gerais, na época de seu lançamento. Se não me traí a memória, essa canção também foi cantada, num dos festivais da Rede Globo. Comprei esse disco, diretamente, nas mãos do Leci Estrada. Eu tinha um amigo, Lecínio (Leo) que, era amigo do Leci Estrada e nós três , fizemos uma viagem juntos num FIAT 147. O Lecídio, infelizmente faleceu há uns 10 anos. Era também compositor e tinha muitas belas canções que, nunca foram gravadas. Ele me dizia que, tinha esperança do Leci Estrada gravar uma de suas canções. Mas infelizmente isso não ocorreu. Fiquei sabendo que, o Leci Estrada, hoje tem uma rádio na cidade de Brumadinho-MG. Há bastante tempo, não ouço mais lançamentos ou músicas novas dele. Sérgio Sá, parceiro dele, na canção VOAR COM GAIOLA E TUDO (é cego) é também um grande compositor e arranjador. Acho que Sérgio Sá, continua compondo e trabalhando com jingles. (...) Minha intenção, era apenas postar a letra da música, para você conhecer, amigo Nilson. Mas comecei a escrever e veio-me uma porrada de lembranças do velho amigo Lecínio. (...) Estou aqui bem emocionado. Vou parar, se não o bicho vai pegar pro meu lado. (...)
VOAR COM GAIOLA E TUDO
Música: Sérgio Sá
Letra: Leci Estrada
Disco: RGE – LECI ESTRADA
GRAVAÇÃO: Nossoestúdio – Julho/1981 - (Vinil)
Não aceito o absurdo de quem diz
Que essa vida pertence a um só dono
Nem que o tempo se conta por minutos
Nem que o espaço se enquadra num só ponto
Eu seria por demais um infeliz
Vendo o mundo amarrado nesse nó
Sem sequer entender nesse tormento
Que viver não se acaba em virar pó
Voar com gaiola e tudo
Quebrar as regras do jogo
Calar a boca das placas
Apagar fogo com fogo
Não entendo o absurdo de quem diz
Que essa vida é uma estrada sem sentido
Que o destino é descrer não ter destino
Que tem razão quem nunca dá razão
Eu seria por demais um infeliz
Vendo o mundo envolvido nessa teia
As pessoas gritando pra se ouvir
Construindo nos gritos mais cadeias
Não me bastam certezas imutáveis
Nem a dúvida eterna dos descrentes
Do que já descobri nada renego
Mas há bem mais grandezas lá na frente
Assustado eu procuro meu caminho
Que a verdade está sempre em movimento
Sou aquele que busca ter seu ninho
Preso ao livre e veloz soprar do vento
Voar com gaiola e tudo
Quebrar as regras do jogo
Calar a boca das placas
Apagar fogo com fogo
....
Para você, amigo Nilson, conhecer também, uma das canções, que ficarão pra sempre inéditas, do meu velho amigo Lecínio. (...) Essa música, já deve ter mais de 20 anos e ele a fez, para a noiva. Não chegaram a se casar. E a vida segue...
CANOA
... Mas deixa pra lá
Eu não queria
Deixar você
Eu não queria
Deixar nós dois
Eu não saberia
Me encontrar depois
Uma estrela
Cai nos teus cabelos
Da constelação
É o mesmo destino
É o mesmo desejo
Lá dentro lagoa
Mas como flutua
Essa nossa canoa
Magnetizar teu coração
È um pecado
A flor da ilusão
É um sorriso
Que eu tanto preciso
Pra sair do chão
...
AbraçoDasMinasGerais.
Nem sei por onde começar... Na verdade já li várias vezes desde o dia que cê publicou graciosamente este sua amostra de amizade e de beleza. Já trouxe minha mãe e minha irmã pra frente dessa caixa de inesquecíveis surpresas, o computador. As duas, como não poderia deixar de ser, adoraram. Fiquei reparando na reação de minha mãe, enquanto ela lia este seu escrito: primeiro aquele sorrizinho, acho que concordando com o trecho em que você narrou esta capacidade louca que temos de passarinhar por outros mundos (o melhor deste, aliás). depois, os olhos arregalados, certamente porque leu o imprevisível título do livro que você, tão bondosamente como sempre, fez questão de inserir com letras destacadas.
Ê, seo Diovvani, cê bem sabe como deixar seu amigo aqui comovido. Cê nem imagina como me senti ao receber esta sutis afeições. Pods'crê que as guardarei com o amor puro de quem guarda um ente querido, mesmo que ausente de corpo.
Meu poeta, olha que confortantes são as palavras, trazendo pra perto, pra bem perto, alguém que por um motivo ou por outro não pode estar aqui, ao nosso ladinho. Elas, que ignoram o tempo e tendem ao eterno de uma existência.
Mas, ei, não se esqueça de almoçar...
Té mais, seu danado!
muito doce este seu texto...
curto e certo seu poeminha liberto,
e lindo também o do Paulo Urban deixados por você lá no meu ceuzinho...
pois é tô fazendo um curso de filosofia,os sábios piram qualquer um, minha cabecinha já tá dando nó, mas eu gosto é muito de confusão, e por enquanto ainda busco o "fundo", quem sbe um dia eu canse , e como você, comece a curtir as águas mornas do rasinho... ;)
...e quanto ao carnaval, lá tá mais prum caldeirão fervente, uma Babel do que para um retiro espiritual,mas é muito legal,vou me divertir!
beijos e bom carnaval!!!
achei curiosa a forma pela qual você caracteriza a voz como um estilingue, você se colocando em terceira pessoa, enfim seus poemas são variados e vivos para serem vistos.
queridão!
sorte a minha ter um amigo como vca visitar-me sem preconceituar minha demora em postar... hehehe
ando trabalhando muito e menos tempo pra cudar do meu blog... mas agoar já acertei tudo, consegui desbloquear o blogger do meu trabalho rsrs
poemas nos entretem com essa amostra grátis da eternidade mesmo, concordo contigo. Nos entregamos aos livros e às palavras sem mensurar que o "pra sempre sempre acaba"
saudades muitas. das preciosaidades adquiridas por ti já tenho as petalas e gotas do Jardim e as amostras de Guanais (todos muito bons por sinal!)
O meu vem aí!!!!! Vou livrar-me em páginas de vento! Com certeza, mando uma garrafa em ventania procê plantar em sua árvore de poemas, viu?
te adoro, já te disse?! rsrsrs
poetabraços e carnaval inversos proces..>!!!!
Clauky
Gostei muito desse MÕÕÕ... Depois disso a comida fica muito mais gostosa. Abraços.
diovanni, obrigado pela vistita, vim conferir gostei e linkei. Abraços poéticos.
Oi, Poeta
Aquele endereço da Clara também não está ativo. Tentei,inclusive pelo link da Clauby, mas dá uns danados de uns "Not Found". Hehehehe.
Valeu assim mesmo.
Docessss.
Vicente
saudades dum quintal assim...
abs.
Pelo jeito, ainda na folia, né, Diovvani?
Abraço!
Caro Dio, td bem? Pedro me deu boas novas sobre os Poemas-bus, vamos torcer, ne?
mudei de casa, viu?
www.traversuras.blogspot.com
[]´s
Diovvani,
Li seu texto no dia que vc postou mas não consegui comentar. Concordo com o que vc diz, a leitura nos presenteia mesmo com o cheirinho da eternidade... mas tbm lembrei que quando estou na cozinha a eternidade tbm me abraça, não vejo o tempo passar. Fiquei pensando na moça acordando, brindando o dia com calma, pintando as cores e perfumes da cozinha com muito sentimento. Li seu tempo pelo avesso... O tempo de quem alimenta o amor.
beijo,
é meu querido, novos ares, para novas asas...
abração.
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