poeminhas p/matar o tempo e distrair dor de dente.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Postagem ao som da nova música do meu amigo, Vandder Lima.
Clique aqui para conhecer.
(Arte de Marc Chagall )
POEMINHA PARIDO APÓS TRÊS CERVEJAS
O
vento
bordou
o ventre da brisa.
P
i
n
t
o
u
borboletas.
Daí, as cores apanharam levezas, de flutuarem
b
ê
b
a
d
a
s.
...
Escreveu um diaManoel de Barros:
“O que é bom para o lixo é bom para a poesia”.
“Todas as coisas cujos valores podem ser disputados
no cuspe a distância servem para poesia”.

32 Comments:

Blogger Clóvis Struchel said...

Poesia em movimento, colorida (opa, por pouco não escrevo errado e sai despropositamente "clorida"), oscilante.

"ligeiro o vento que bate/ e as águas que batem nas pedras/ e folhas levadas ao vento/ canção que in-vento me leva..."

esse é um trechinho de uma canção minha, ainda semente, mas crescente.

Gosto desta idéia de vento e de folhas, no fundo somos folhas, levadas pelo instinto, pelas sensações.A poesia é o vento que nos move, e nós folhas oscilante, bailando despretenciosamente, deixando-nos levar pelo caminho que o vento nos dita, ou nos canta.
Encanto.


êta, mas que viagem.


Culpa deste teu delirante poema.


Meu abraço carioca, meu caro!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007 11:08:00 AM  
Blogger Marla de Queiroz said...

"O vento bordou o ventre da brisa"???...
Seu danado, quer me matar de inveja???rsrsrsrs....
Simplesmente maravilhoso!

Deixa de ser reclamão que minha inspiração também tira férias...mas desamarrotei uma lá...depois dá uma espiada.

Saudades.
Marlabraços.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007 5:58:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Manoel de Barros sabia das coisas, rs*..........

Beijos, querido e boa semana

MM

www.finaflormonicamontone.blogspot.com

segunda-feira, fevereiro 05, 2007 7:29:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lindo e leve como borboletas bêbadas, teu poema... Adorei! (Três cervejas? humm... Acho que vou experimentar)

segunda-feira, fevereiro 05, 2007 8:09:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

"O sentido normal das palavras não faz bem ao poema." Manoel de Barros
"O vento bordou o ventre da brisa." Diovvani, Poeta das montanhas, Poeta das Gerais, Poeta.
Me encanta, meu amigo poeta, que o vento que borda o ventre da brisa por aí, borda pelas bandas de cá, de lá e de acolá. É o mesmo vento que colore as "inutilezas" que o poetamenino, Manoel de Barros, desforma. Quanto mais eu leio Manoel de Barros, mais me absurdo com a poesia que nos cerca a todos.

"No que o homem se torne coisal, corrompem-se nele os veios comuns do entendimento. Um subtexto se aloja. Instala-se uma agramaticalidade quase insana, que empoema o sentido das palavras. Aflora uma linguagem de defloramentos, um inauguramento de falas. Coisa tão velha como andar a pé esses vareios do dizer." Manoel de Barros

Um abraço da terra da felicidade e da magia!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007 9:03:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

êta, que viagem linda do Clóvis!


E fico aqui embevecida com a leveza de teu poema... Lindo lindo! ;)

Beijosss

terça-feira, fevereiro 06, 2007 2:32:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Pega carona aí nessa sua borboleta, mineiro bonito? Tô com saudade sua. Vem me fazer dengo?
Beijos,beijos

Felícia.

terça-feira, fevereiro 06, 2007 6:10:00 AM  
Blogger Claudinha ੴ said...

O que podem fazer devaneios levemente etílicos... Quanta beleza nestas linhas. As borboletas e o vento me encantam e o seu ritmo também. Belo, muito belo mesmo! Parabéns!

terça-feira, fevereiro 06, 2007 11:19:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

, cores flutuantes natureza. beleza. borboletas a farfalhar em teu texto... cervejas, cê veja só...
, dei uma calibrada. e arrumei um link, os outros fico aguardando.
|abraços meus|

terça-feira, fevereiro 06, 2007 11:21:00 AM  
Blogger Rayanne said...

Ô mineiro, meu doce!

Saudade de ti e venho aqui,
encontrar toda essa beleza
voando cores entre tuas letras!

Saí daqui levinha levinha,
quase enamorada de vento,
rodopiando arrepios na brisa amena.

***Estrelas todas***

terça-feira, fevereiro 06, 2007 1:55:00 PM  
Blogger Edilson Pantoja said...

É de admirar, Diovvani! E admirado aplaudo daqui. Que o vento te leve os ecos de minhas palmas e suba tua montanha, amigo. Abraço!
Te convido a conferir a história de um certo manuscrito no Albergue.

terça-feira, fevereiro 06, 2007 2:07:00 PM  
Blogger douglas D. said...

borboletas outras lá no espantalho...
(gostei muito das tuas!!)
abs.

terça-feira, fevereiro 06, 2007 11:16:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

rapaz, embriagar-se ou entontecer-se é daquelas poucas coisas que um cabra deve imprescindir. tonto eu já sou de natureza. embriagar-se, vezenquando a cerveja ou a felicidade me tomam de assalto. belíssimo poema, meu velho. cum deus.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 4:54:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

A leveza de tua inspiração pode ser creditada a fontes várias, certamente. Vandder em linda voz que acaricia ouvidos, Barros onde quero esbarrar-me para todo o sempre, tua alma que transpira linda escrita, e o crédito que dás a tres cervejas... (tentarei ver, um dia, o efeito dela em mim...rsss).
Estou cada vez mais adorando te ler Diovvani.

PS: eu tinha guardado a frase que deixaste pra mim hoje para usá-la um dia... Bonita como o poema onde ela se insere. Carinhos

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 6:49:00 AM  
Blogger mg6es said...

arco-íris esvoaçante, poesia de grandeza infinita no rabo da pipa. menino aqui sorrindo.

Grande Dio.

Pena esse chiado na comunicação, né? Mas no próximo já será automático o convite, viu?

vlw!

[]´s

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 12:21:00 PM  
Blogger Luzzsh said...

Sei Dio....sei sim que eram 'as cores' que estavam bêbadas...rs...vc, na lucidez mais ébria, fez um belo poema...

Beijos...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 12:43:00 PM  
Blogger Vicente said...

Oi, poeta.
Após algumas cervejinhas ainda consegue parir um poeminha?
Eu não aguentaria. Certamente que não.
Bem, vou-lhe deixar alguns doces para que você faça uso de glicose. OK?
assim as cores param de flutuar, né?
Vicente

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 5:26:00 PM  
Blogger Vicente said...

Oi, poeta.
Após algumas cervejinhas ainda consegue parir um poeminha?
Eu não aguentaria. Certamente que não.
Bem, vou-lhe deixar alguns doces para que você faça uso de glicose. OK?
assim as cores param de flutuar, né?
Vicente

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 5:27:00 PM  
Blogger Claudinha ੴ said...

Olá, voltei porque encontrei um outro comentário seu no meu blog Fractais e vim agradecer. Lá eu escrevo sobre os apuros que passei, mas o oficial é mesmo o TP. O Transmimentos não começou em 2005,ele começou em 2003, no Blogger Brasil, em 2005 eu mudei para o Blogger. Obrigada!

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 5:41:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Manoel de Barros na epiderme da alma, Manoel no artescomtrastesetraquinagens, Manoel nas Gerais....naum me canso de ler Manoel...
"Havia um muro alto entre nossas casas.
Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
O pai era uma onça.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por
um cordão
E pinchava a pedra no quintal da casa dela.
Se a namorada respondesse pela mesma pedra
Era uma glória!
Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira
E então era agonia.
No tempo do onça era assim"
Homem de Barros

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 5:41:00 PM  
Blogger Vicente said...

Oi, Poeta.
Tá lembrado que no ano passado você me enviou quatro músicas do Mandala Sonora?
Pois então, com a minha saída repentina do sistema nem pude falar sobre as duas últimas enviadas e o momento escoou célere.
Voltando ao assunto: eu gravei as quatro músicas em um CD com outras excelentes canções e pelo mesmo motivo que me impediu de postar no fim do ano, só agora voltei a ouvir.
Assim eu lhe digo se tiver outras na ponta da agulha e quiser me enviar, eu agradeceria.
As que você já enviou são:

01-Ano Zero (a do "ver além")
02-Minha Janis
03-A Caixinha de pandora da mulher aranha - (Participação no vocal: Vagalume
04-O Lamento das coisas (Musicado por você o soneto do grande Augusto dos Anjos)

Ok, poeta?
e obrigado pela confiança.

Pra você eu deixo doces.
Vicente

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 5:45:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Poeta irmão Dio - O trabalho de verso - o trabalho do vento - enfim o seu trabalho de parto nesse poeminha bêbado vale um brinde. Que tal três dúzias? rsrs - Abraço indo aí no Riodaqui. Paulo Vigu

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 8:01:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Dio mio.

Como eu faço
com essa saudade
que insiste em pesar meu peito?

***Estrelas daqui***

quinta-feira, fevereiro 08, 2007 6:19:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Lindo mesmo quando o vento borda o ventre da brisa. O brinde colorido das borboletas cantam soltos. 3 vivas para as 3 cervejas!

Voltei de férias!

Beijo,

Maria Cláudia

quinta-feira, fevereiro 08, 2007 10:32:00 AM  
Blogger Saramar said...

Cores embriagadas....existe imagem mais perfeita que essa?
E só os grandes poetas as capturam em seus espaços.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007 2:55:00 PM  
Blogger Lua em Libra said...

Diovanni

Pois não é só a poesia que tem se alimentado de coisinhas sem sentido. Também eu ando flutuando - cérebro sem pesos e sem âncoras. Beijo, volto logo logo. No Lua ou...

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 8:53:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Dio - 3 dúzias para comemorar com amigos versos bem feitos de apanhar levezas. rsrs - Sozinho é muita cachaça, com certeza. Riodaqui manda abraço na água. Paulo Vigu

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 3:38:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Diovvani, agradeço a sua visita, mesmo que atrasado.
Gostei muito do que li aqui, sinceramente. Não tenho lido muitas coisas boas na net recentemente, mas muitas das suas linhas me agradaram.

"Poesia é uma dessas coisas que não se diz como foi feita, pois pode perder o mistério"
Uma adaptação do que Mário Quintana disse.
Virei mais vezes aqui.
Postei coisas novas. Se quiser ler...
Abraços,
Angel Cabeza
www.angelcesar.zip.net

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 4:12:00 PM  
Blogger Vicente said...

Oi, Poeta.
Voltei.
Segui até o site que você indicou e baixei todas as cifras disponíveis (inclusive as das músicas que você ainda vai enviar).
Nas músicas 11 e 13 aparece a mensagem "aguarde Partitura", porém a nº 12 dá "erro". As outras dez eu baixei.
Meus parabéns a todos do grupo.
Vou seguir o link para o Vander e fazer um comentário lá.
Obrigado.
Pra você eu deixo doces.
Vicente

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 7:30:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lindo mesmo!

Voltarei outras vezes :*

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 8:43:00 PM  
Blogger Nilson Barcelli said...

Um pequeno poema (mesmo esticado...) mas nem por isso menos bom.
As suas expresões são surpreendentemente belas.
Um abraço.

sábado, fevereiro 10, 2007 9:26:00 AM  
Blogger Leandro Jardim said...

Ótimo poema, adorei!!!

e amém ao gênio citado!!

AbraçosPraianosDoRio

domingo, fevereiro 11, 2007 8:14:00 AM  

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