poeminhas p/matar o tempo e distrair dor de dente.: agosto 2007

quinta-feira, agosto 23, 2007

Postagem ao som da música Seguir Viagem – Engenheiros do Hawai [OuçAquiÓ]

sexta-feira, agosto 10, 2007

Postagem ao som das músicas Itamarandiba e Caçador de Mim – Milton Nascimento – [OuçAquiÓ]
P x p = 2P´s == P´D+
“A fórmula acima, nem meu amigo-irmão-sócio Ronilson (mestre da matemática e da lógica), desvenda. É que ela, mora na mágica; saltou, foi da cumbuca dos meus truques baratos e ainda foi, embolada com uns baratos, que sinto; com uma certa, segurança”
No meio do caminho do poeta
tinha uma pedra, tinha uma pedra.
Tinha sim, uma pedra;
bem no meio, do caminho dele.

No meu? - Carambola! Encontrei caçambas,
caminhões... Nas Minas, sou conterrâneo do homem.
Mas sou cisco, pó, peão. Assumido, capiau da unha larga!
Pirracento que sou, saí de Esmeraldas, passei por Betim
e nasci no Belo – horizontalizei, num dia doze de outubro, às 18:00hs. (Ave Maria!!!) Que foguetório, N.Sra.Aparecida!!!

Pois é, sô! Meu DNA, foi desenhado lá, nas Esmeraldas...
Sou fio, de Neuza e Vicente Mendonça (que já se foi)
Neto de Mariquita e Jonas Costa, Margarida Alacoque e Geraldo Monteiro (Vendedor de leite, em carroça e latão no Jk, Eldorado e adjacências)

O Poeta, (DruMMond) de minério e mistérios, tinha real talento!
Eu? Só penso, enquanto vento.
Ainda engano e roubo na rima,
no tento, no lamento. Ponha sentido, inhô.

Mas; e as pedras? O que fiz, com tantas?
- Segui o mandamento
d´aquEle outro homem,
fiz minha casa sobre elas.

Construí, com Vani (Legítimo, caipira do Serro)
um ninho de pedras
pra significar meus amigos e claro
na-morar, com meu amor.

E que estilingue a primeira pedra,
quem disser que sou plagiador.
Que aproveito da fama do Poeta.
Eu, mero peão, doido de pedra e por pedra.
...
Dedicado à memória de Carlos Drummond de Andrade.
Na próxima quinta-feira, (16/08 às 20:00hs) o programa Brasil das Gerais, apresentado por Roberta Zampetti na Rede Minas, será dedicado ao Poeta.
...
Octávio Roggiero Neto, plantou novo fruto aqui, na Árvore dos Poemas - Valeu camarada!!!.
Agradeço a Maria Claudia, http://registrosmariaclaudia.zip.net/
pelas palavras tão bem escritas e carregadas de sentimentos, que dedicou a mim e a Vanusa. Esperamos sua visita, amiga.
^^^Abraço^^^
Diovvani.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Postagem ao som das músicas Froydiana e Quando a Sorte te Traz um Cisne na Noite - Marco Antônio Araújo [OuçAquiÓ].
Entrevista ao jornal O TEMPO CONTAGEM - (27/07/07 – 02/08/07).

sexta-feira, agosto 03, 2007

Postagem ao som da música Corsário – João Bosco e Aldir Blanc [OuçAquiÓ]
BICADA NA VEIA
A
poesia
tem que sacudir
a poeira dos séculos,
sorrir pras pessoas,
saltar da estante,
largar as traças,
cair no instante.
Cravar os dentes
na carne alheia,
libertar urros,
gritos, espíritos.
Gozar nosilêncios...
.
Nirvânica-Rapunzélica:
desembaraçar os cabelos das tranças,
descer das montanhas,
ecoar nos tímpanos
trincando a cera, de cabeludas orelhas.
Elegante ou deselegante,
sendo moça ou puta,
roubar o beijo e cair no sarro.
Descer mais embaixo na trama,
insultar o sutra na cama,
sem drama, deitar a dama no livro e
tirar deles, como da cana -
mais que o açucar.
.
A poesia
Precisa cometer o assalto
sem salto-alto, ir à luta
de pés no chão.
Tem que botar a boca,
na tromba do elefante
e desfilar na avenida,
sem ter que ajoelhar-se por migalhas.
Tem que ser desincentivada de
com lupa, entender e seguir leis.
Tem que puxar o rodo, rodar o pé
escrever nas margens.
Tem que rasgar as páginas, por fora
e rabiscar dentro, no quase invisível,
nos rasgos da matéria orgânica.
Tem que fazer valer a pena,
o suor do homem, que para sobreviver
ao laço; da forca do capital, assassinou
uma árvore e dela murchou, muitas folhas
para propiciar o nascer, d´apenas uma branca.
.
A poesia
tem que rachar o coco,
embebedar a água,
temperando-a; com uma dose da “marvada”.
Se não der, pingar um “tiquin” de “mé” -
que na goela, escorrega e desce.
Ela, tem que deixar os ares de donzela.
Tomar tento, que aquela rima, já era.
Ela, tem que sair das celas
e das tocas das bibliotecas,
tem que fazer ruído em alto-falante,
deixar de ser dondoca, boneca.
Cansei, do silêncio-eremita e mítico.
Eu quero, é apagar esse mico!
.
Um poema
pode ser sério
não tem problema...
Mas precisa compreender também
a poeRia, das cousas, dos trens
apartados das linhas de ferro
e chegar em outras estações.
A poesia
tem que ser mutante-mundana
sem antídoto, tudo-anti-captura dos radares acadêmicos.
Tem que ser esse vírus,
injetado, nas artérias da realidade.
Contrariando o mestre Leminski:
acho que a poesia,
tem sim, que servir
para alguma coisa.
.
A poesia
não tem que pedir benção,
pra nenhum arrogante literato.
Mas abençoar o ignorante,
o cão, o gato, até mesmo rato no esgoto
ou morto no asfalto.
A poesia tem que soprar o ar,
temperar o oxigênio, soltar balões
sem querer ganhar prêmio.
A poesia, não quer irmão gêmeo.
Nem gente, que se acha gênio.
.
A poesia
tem que saltar
sem pára-quedas
nas ruas, praças,
vielas, becos, botecos,
postos de gasolina.
No Mineirão lotado,
no Maracanã inchado.
Ela, tem que derreter as grades
do palácio da liberdade,
(Ond´JáCivil, liberdade enjaulada? Nas Minas? Putz... logo na terra dos inconfidêntes?...)
tem que tocar tambor,
dançar samba e congado,
na favela e no mármore carrara.
A poesia tem que fazer gol,
balangar na rede,
fazer vibrar a boca-rica de porcelana,
mas também, a pobre e banguela.
.
O poeta,
não tem que desejar ser eterno
tem é que desafouxar a gravata
levantar da cadeira, tirar o terno
ser terno...
Ofertar seu poema,
na caixa do presente,
sem querer a fantástica dona Glória.
Recusar, ser um “big-tolo”
para alcançar a praga
do louro da fama.
Haja, grana...
Hajam, dramas e pós...
.
Minha poesia,
se alimenta bem cedinho
é com os pastéis
do boteco da Marlene.
Outro dia foi almoçar, lá...
Num restaurante de bacanas-comadres (Boa comida!!!),
mas sai do lugar,
soltando puns descomunais,
por isso e por "qua" não volto mais.
.
O poeta tem que cheirar o pó
no sebo do seu Amadeu e todos do Maleta,
e espirrar sabedoria, em plena Savassi
nas estantes chiques, da livraria da Travessa.
Não livro minha cara,
não mudo minha conversa,
eu acho, que germino, mais alguém.
.
A poesia tem que doar,
não o sangue;
mas o invisível,
que conecta um ser,
ao outro e além.
...
(Segunda-feira, conserto os erros - rsrs - tenho que ir pru Ninho)

quarta-feira, agosto 01, 2007

Postagem ao som da música Bauhaus Today - Banda Luisa mandou um beijo [OuçAquiÓ]
Ana Cristina César,
é a homenageada na Árvore dos Poemas http://www.arvoredospoemas.blogspot.com