postagem ao som da música fruta boa de milton nascimento e fernando brant com nana cayme.
a poesia partiu de mim em viagem não olhou para trás e tão pouco disse se volta. se é que algum dia esteve por estas paragens. bem, encontrei o poeminha-relato acima, que é verídico; na cumbuca, uma pasta que tenho aqui no computador do escritório. é para onde transcrevo-gravo anotações que faço do meu: "desparabólico caderno capturador de pensamentos desconexos", que tenho lá em casa; onde não tenho computador. portanto se eu quiser fazer novas postagens, vou ter que meter a mão na cumbuca e ver o que sai de dentro. o tombo da marilac, esposa do meu amigo edson, ocorreu numa tarde de domingo do ano passado. depois do ocorrido, a família não apareceu mais. aproveito para informar que o balanço está de cordas afinadas e novas. benção para o arthur (meu afilhado) e abraço para todos vocês. lembrei-me com essa história de balanço, de uma entrevista do escritor rubem alves no programa da leila entrevista, na rede minas. ele disse mais ou menos o seguinte, se não atrai-me à memória:
"quem usa balanço não tem depressão, não tem como!"
"se eu fosse político prometeria balanço nas praças para todo mundo."
"o que deus faz é brincar. o universo é uma grande brincadeira."
"deus é a grande melodia tocada no universo. não peço a deus nada.
apenas quero ouvir sua melodia.
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*árvore dos poemas – por causa dessa idéia uns amigos e parentes dizem que é a confirmação, de que eu não regulo bem das idéias. essa árvore, é onde coloco engarrafados, os poemas que gosto e ainda por cima, ficam na sombra, protegidos do sol e da chuva. faço da seguinte forma:
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1) imprimo um poema que gosto numa folha. (uso frente e verso)
2) enrolo a folha e faço dela um canudo, que passe pelo bico da
garrafa pet transparente.
3) coloco a folha dentro da garrafa - a folha se abre.
4) prego a tampinha da garrafa no tronco ou galho na árvore.
5) enrosco a garrafa na tampinha pregada na árvore.
6) pronto! está "plantado" um fruto-poema na árvore e assim por diante.
para ler os poemas, basta desenroscar a garrafa da árvore e "saborear" o fruto-poema, (com os olhos) na sombra da árvore. algumas pessoas acham que tem que tirar a folha de dentro da garrafa (acham difícil ler) . digo que não. tem que "interagir" com o poema, mesmo dando algum reflexo de sol. é isso, ficarei feliz se mais alguém fizer pelo menos uma "Árvore dos Poemas" por esse mundão afora. e aguardem, porque a idéia está evoluindo vem ai a "Árvore dos Poemas Sonora". pois é, agora estou dando um jeito, para fazer a árvore literalmente falar-declamar, os poemas. tenho um novo amigo português, que mostrou-se disposto em ajudar-me, nessa tarefa. português e brasileiro... fazendo árvore falar... só faltava essa... podem fazer piada, não ligo não, sei que o mote é bom. posso até ser meio-maluco, mas tenho andado muito-de-bem-com-a-vida.